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Case de CFTV IP em Presídio de Araraquara

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Presídios podem ter réplicas de salas de controle, e em caso de rebelião e invasão da central de monitoramento, situação seria controlada do lado de fora.

O avanço tecnológico do mercado de segurança eletrônica garante de forma cada vez mais eficiente a preservação do bem-estar das pessoas. Um bom exemplo disso é a aplicação do sistema de automação prisional em projetos digitais integrados, como é o caso da CDP (Central de Detenção Provisória) do presídio de Araraquara, no interior de São Paulo.

O sistema foi implantado no início de 2006 após uma mega-rebelião que destruiu boa parte das instalações.
O objetivo do novo projeto de segurança digital foi reduzir os riscos dos agentes penitenciários e ao mesmo tempo humanizar a vida dos detentos.

Hoje não há contato entre presos e carcereiros, o que sempre gerou tensão.
Tudo é feito por uma central de controle, localizada em uma posição estratégica dentro do presídio, e que monitora 100% do tempo tanto o preso, como qualquer pessoa que esteja no local, seja algum familiar do detento, carcereiros ou até advogados.
 
Nessa sala de controle são realizadas diversas operações, como o comando de abertura e fechamento das portas de todas as celas e o gerenciamento dos alarmes de intrusão, incêndio ou de qualquer tipo de violação. Na entrada do presídio, os visitantes são cadastrados em um banco de dados por sistemas de biometria. Tudo fica disponível para a central.

Já o fornecimento de água e energia pode ser cortado a qualquer momento pelo operador da sala, que controla tudo por meio de uma tela (quadro sinótico) via touch screen.
Cabe também a esse profissional passar instruções diárias aos detentos que chegam por meio de alto-falantes, todas as câmeras têm sensores de violação.

São 32 câmeras no total da marca TecVoz. Há desde Speed Domes instaladas em áreas externas, até profissionais que ficam no pátio, além das profissionais de menor porte que monitoram as salas de conferência.
Um dos grandes diferenciais do sistema de automação prisional de Araraquara é a possibilidade de réplicas dessa sala de controle.
Ela pode funcionar também na sala do diretor do presídio, em unidades da Polícia Federal, entidades de direitos humanos, ou até nas sedes da Secretaria de Segurança Pública e Ministério da Justiça.
Em caso de rebelião, uma réplica pode fazer todo o monitoramento por meio de um caminhão (carro-forte) nas imediações do presídio.

De acordo com Mario Montenegro, diretor de tecnologia da New Ello Engenharia,  especializada em sistemas de automação e que realizou o projeto de segurança digital em Araraquara, além da otimização do número de agentes penitenciários, o sistema também garante a segurança desses profissionais e dos próprios presos. “Com o monitoramento o tempo todo, é possível detectar os responsáveis por qualquer tipo de irregularidade e acabar com injustiças, comuns nesses locais”, explica.
Já sobre a relação com a TecVoz, Montenegro comenta que além dos produtos com ótimo custo-benefício oferecidos pela importadora, o suporte técnico e comercial tem sido fundamental para o sucesso da parceria. “Após a entrega do projeto, é necessário contar com produtos compatíveis para a reposição.

Com a TecVoz, tenho total segurança de que terei esse suporte”, avalia o diretor da New Ello. A empresa está entregando mais três projetos em parceria com a TecVoz em que implantou o sistema de automação.
São as unidades prisionais de São Vicente, Assis e Iperó, todas no estado de São Paulo.
Além disso, fez toda a reforma na unidade de Bangu 1, no Rio de Janeiro, modernizando as instalações de segurança do conhecido presídio carioca


Fonte: Zpress (TecVoz).
 
Origem: http://www.newello.com.br/
 
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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