Estudo aponta descuido com a segurança digital no home office

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A pandemia de covid-19 mudou o cenário de trabalho mundial, com empresas sendo obrigadas a encontrar formas de fazer uso do home-office para continuarem suas operações ao mesmo tempo que mantinham seus funcionários seguros. Mas essa adaptação foi bem aplicada, principalmente em relação a cibersegurança?

Segundo um estudo da Check Point Software, que entrevistou mais de 1,2 mil profissionais sobre a segurança do trabalho remoto, a implantação do home-office, embora bem sucedida, contou com uma série de problemas no caminho.

Um dos principais foram as empresas tendo que lidar com as falhas na segurança de acesso remoto. Segundo a pesquisa, 70% das organizações permitem acesso a aplicativos corporativos a partir de dispositivos pessoais, como dispositivos não gerenciados ou dispositivos BYOD (Bring Your Own Device), não monitorando se os funcionários estão utilizando as medidas de segurança necessárias.

Outro problema grave relatado por parte dos profissionais que responderam a pesquisa foram os ransomware, com 26% dos entrevistados afirmando que suas contratantes não tinha uma solução endpoint que consiga detectar e interromper automaticamente esses tipos de ataques.

Além disso, 31% dos entrevistados também afirmaram que suas empresas não utilizam qualquer um dos métodos acima mencionados para evitar que os dados corporativos confidenciais sejam vazados.

Demais conclusões sobre segurança no home office

E-mails são pergiso que assolam profissionais de home office. (Imagem: Reprodução/jannoon028/Freepik)

Ainda graças a pesquisa, a Check Point chegou a mais algumas conclusões, que reproduzimos abaixo:

  •  A necessidade de segurança no acesso à Internet: 20% dos respondentes afirmaram que não utilizam qualquer um dos cinco métodos recomendados para proteger os usuários remotos enquanto navegam pela Internet, e apenas 9% utilizam todos os cinco métodos de proteção contra os ataques baseados na Internet.
    Segurança de e-mail e dispositivos móveis: apenas 12% das organizações que permitem acesso a dados e aplicativos corporativos por meio de dispositivos móveis utilizam uma solução de proteção móvel contra ameaças. Isto demonstra o quão expostas estão as organizações à rápida evolução dos ciberataques de 5ª geração contra os trabalhadores remotos.

“Embora muitas empresas tenham adotado os novos modelos de trabalho híbrido e remoto, elas não adotaram todas as soluções críticas necessárias para proteger sua força de trabalho remota. Este levantamento confirmou que muitas organizações têm falhas no que se refere à segurança dos usuários, dispositivos e de acesso”, afirma Itai Greenberg, vice-presidente de gerenciamento de produtos da Check Point Software Technologies.

“Para preencher essa lacuna, as organizações devem seguir para a adoção de uma arquitetura Secure Access Service Edge (SASE). Os modelos de segurança SASE fornecem acesso rápido e simples aos aplicativos corporativos, para qualquer usuário e de qualquer dispositivo, e protegem trabalhadores remotos de todas as ameaças baseadas na Internet.” finaliza o executivo.

 

Origem: Canaltech.
João Marcelo de Assis Peres

joao.marcelo@guiadocftv.com.br

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