Louvre amplia segurança após assalto que expôs falhas críticas
O Museu do Louvre, na França, instalará 100 câmeras externas até o final de 2026. A medida surge após o assalto realizado no mês passado, que expôs vulnerabilidades significativas em sua infraestrutura de vigilância.
Delegacia interna e reforço na cooperação com a polícia
Durante audiência na Assembleia Nacional, a diretora Laurence Des Cars afirmou que a cooperação entre o museu e a polícia de Paris será ampliada. Além disso, será criada uma delegacia de polícia avançada dentro da propriedade do Louvre, reforçando a vigilância permanente.
Assalto milionário levantou dúvidas sobre a segurança
O roubo a céu aberto, ocorrido em 19 de outubro, chamou atenção mundial. Na ação, quatro ladrões fugiram com joias avaliadas em US$ 102 milhões, gerando questionamentos sobre a credibilidade do museu mais visitado do mundo como guardião de seu vasto acervo.
Embora quatro suspeitos tenham sido acusados, os objetos roubados ainda não foram recuperados. Autoridades reconheceram falhas, como a cobertura insuficiente das câmeras externas e a ausência de monitoramento na varanda usada no assalto.
Medidas emergenciais após o roubo
Após o incidente, o governo francês anunciou que o Louvre adotará dispositivos anti-intrusão e barreiras anti-colisão em vias públicas próximas. As instalações devem ser concluídas até o final do ano.
Impacto de gastos e dificuldades de atualização da infraestrutura
Um relatório da Cour des Comptes, órgão de auditoria pública da França, destacou que a dificuldade do museu em atualizar sua infraestrutura foi agravada por gastos excessivos com obras de arte.
Entretanto, Des Cars defendeu as aquisições. Segundo ela:
“Assumo total responsabilidade por essas aquisições, que são o orgulho de nosso país e de nossas coleções. O trabalho no Louvre não deve ser visto como concorrente ao enriquecimento das coleções nacionais.”
