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Brasil atinge mais de 16 milhões de conexões de banda larga

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A Cisco apresentou a 14ª edição do Barômetro Cisco da Banda Larga, um estudo conduzido pelo IDC, que aponta que o mercado total de banda larga no Brasil atingiu 16,2 milhões de conexões no primeiro semestre de 2010, com um crescimento de 1,18 milhão de usuários no mesmo período. 

Isso representa um aumento de 7,9% em relação ao semestre anterior e de 18,1% em relação ao ano de 2009.

Segundo Marcelo Ehalt, diretor de Engenharia da Cisco Brasil, esse crescimento é representativo e impacta positivamente diversos segmentos. "O Brasil quer entrar efetivamente no século 21 com um novo patamar tecnológico. Saúde, educação, desenvolvimento econômico, inclusão social e produtividade precisam ser aprimorados rapidamente com o uso da tecnologia, e a banda larga é um grande facilitador desse processo."

 

O crescimento apresentado no primeiro semestre de 2010 foi impulsionado pela maior presença de computadores nas residências – incentivada pela desoneração tributária sobre equipamentos de até R$ 4 mil -, aliada à opção dos novos usuários por pacotes econômicos de banda larga. "A tecnologia da informação e da comunicação afeta o crescimento, e a banda larga afeta mais: um aumento de 10 pontos percentuais nas conexões de alta velocidade da Internet resultam em um aumento de 1,3 ponto percentual no PIB, segundo o Banco Mundial."

 

Destaques

 

A velocidade média de conexões de banda larga no Brasil aumentou consideravelmente no primeiro semestre de 2010 em relação ao segundo semestre de 2009, com um crescimento expressivo na faixa de mais de 2 Mbps – de 18,5% para 36,5% das conexões. O segundo range mais popular são velocidades entre 1 Mbps e 1,99 Mbps, com 26,7% de concentração.

Velocidades mais baixas, entre 512 e 999 kbps, que no período anterior eram as mais encontradas (26,6%), hoje representam apenas 11,2% das conexões.

 

A chamada "Banda Larga Popular", programa de inclusão social dos governos do Estado de São Paulo, Pará e Distrito Federal, que custa R$ 29,80 por mês, forçou para baixo os preços de pacotes de banda larga no País, enquanto que as mais rápidas aumentaram. A modalidade ADSL de 400 Kbps custava R$ 49,99 em junho de 2009 e passou para 512 Kbps ao custo de R$ 29,80 em junho de 2010. Já as velocidades mais altas ficaram mais rápidas e mais caras no período – de 20 Mbps para 100 Mbps (ADLS) ao custo de R$ 286,40 para R$ 499,90; e de 12 Mbps para 50 Mbps (cabo) ao preço de R$ 239,90 para R$ 399,90.

 

O acesso por meio da telefonia móvel continua em crescimento, mas não mais tão acelerado como antes. O aumento apresentado em junho de 2010 foi de 10,6% quando comparado a dezembro de 2009 e de 46% na comparação com junho de 2009. O total de conexões por banda larga móvel (acessos móveis em desktops, notebooks e netbooks) chegou a 3,9 milhões no primeiro semestre deste ano. A taxa de crescimento na banda larga fixa foi menor que a móvel, com 7% a mais entre dezembro de 2009 e junho de 2010.

 

A adoção da banda larga móvel no segmento residencial/pessoal apresentou um crescimento maior em relação ao corporativo. No primeiro semestre de 2010 a distribuição de conexões móveis nas residências passou de 76,9%, em 2009, para 78,1%. Já a relação no segmento corporativo foi de 23,1% para 21,9% no mesmo período.

Incluindo a banda larga móvel, a penetração de conexões por 100 habitantes alcançou 8,49% no Brasil, com o Estado de São Paulo chegando a 13,98%. O estado continua a representar a maioria das conexões de banda larga, com 41,3% do mercado massivo. 
 
 
Origem: Revista IP
 
Engº Marcelo Peres
mpperes@guiadocftv.com.br
Editor do Guia do CFTV

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