Como a tecnologia de nuvem permite bairros e cidades monitoradas

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Você alguma vez já sentiu que estava sendo observado? Andando pela rua, vem aquela sensação de que alguém em algum lugar está de olho em você? É bem provável que você esteja certo.

Se as câmeras de segurança eram até pouco tempo dedicadas ao monitoramento interno, hoje há um número crescente de cidades no Brasil investindo em programas de monitoramento urbano. O objetivo principal é aumentar a sensação de segurança através da prevenção, além utilizar as imagens em vídeo como evidência na condução de investigações.

A limitação orçamentária das cidades é um grande empecilho para a ampla aplicação da tecnologia de monitoramento por câmeras. Parcerias com empresas do setor têm permitido a criação de projeto de cidades monitoradas sem que as prefeituras tenham que arcar com os altos custos de câmeras e servidores para armazenar grandes volumes de imagens e vídeos.

Um exemplo disso é o Projeto City Câmeras lançado neste ano pela prefeitura de São Paulo. Nele qualquer cidadão pode conectar suas câmeras de segurança – câmeras residenciais, de condomínios ou corporativas – gratuitamente à plataforma da cidade. A polícia civil, polícia militar e guarda civil metropolitana têm acesso remoto às imagens permitindo acelerar todo o processo de investigação de ocorrências. Ao primeiro olhar pode parecer simples, mas este projeto exige uma infraestrutura pesada de tecnologia, que só foi viabilizada graças a parcerias com empresas especializadas.

“A parceria sem dúvida foi um grande benefício para a cidade de São Paulo. Demoramos 3 anos de estudo e desenvolvimento para alcançar uma infraestrutura robusta e otimizada de monitoramento em nuvem. Acreditamos neste projeto e integramos nossa plataforma ao City Câmeras para que qualquer pessoa possa contribuir com o monitoramento da cidade usando nosso sistema” comenta Camila Rissi, sócia da Monuv Gravação em Nuvem, uma das empresas parceiras do projeto.

O compartilhamento da câmera com o City Câmeras não possui custo para o cidadão. Contudo exige que a câmera esteja conectada em um serviço de armazenamento em nuvem. “O primeiro passo para alguém que possui uma câmera e deseja contribuir com o projeto é realizar a contratação de um serviço de gravação em nuvem. A gravação em nuvem irá capturar, armazenar o vídeo em servidores seguros e retransmitir as imagens da câmera usando a internet. Além de colaborar para a segurança da cidade, esse cidadão terá acesso ao monitoramento ao vivo e às gravações de sua câmera através dos aplicativos da Monuv”, explica Camila.

origem: https://monuv.com.br/

Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
sirlei@guiadocftv.com.br

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Sirlei Madruga

Sirlei Maria Guia do CFTV

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