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Vigilância por vídeo ao serviço de Big Data e IoT

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Vigilância por vídeo ao serviço de Big Data e IoT

Em 2017, Bogotá, alcançou uma das menores taxas de assassinatos nas últimas três décadas. Esse registro histórico coincidiu com o fortalecimento do sistema de videovigilância na capital colombiana, passando de 267 câmeras que operavam em 2015 para 1.612 naquele ano conectadas ao Centro de Comando, Controle, Comunicações e Computação (C-4) para ser monitoradas.

Por fim, entre 2016 e o primeiro semestre de 2019, foram instaladas 4.200 câmeras de segurança, conectadas ao comando da Polícia. Essa gestão permitiu, entre outros, a identificação e a subsequente captura de membros das chamadas gangues ‘quebra-vidros’, grupos de criminosos que, em meados do ano passado, ficaram conhecidos pelo violento roubo de cidadãos em seus próprios veículos no meio do transito em horário de pico.

“Logicamente, uma câmera de vigilância não substitui um policial. Mas ter um sistema de vigilância por vídeo fortalecido na cidade nos ajuda a exercer um efeito dissuasor sobre os criminosos “, disse o secretário de Segurança, Coexistência e Justiça do governo anterior, Daniel Mejía.

No entanto, esses registros de câmera permitiram à Polícia Metropolitana realizar trabalhos de inteligência e operações judiciais para erradicar esse fenômeno, um dos muitos desafios de segurança que toda cidade da América Latina apresenta:

O importante é conseguir unificar todos os dados em um painel ou sistema operacional para tomar decisões mais precisas e 100% baseadas em dados

Não apenas segurança

Essa é uma das contribuições de soluções como as oferecidas pela Hanwha Techwin em projetos de vigilância cidadã em Bogotá e na Cidade do México e em várias cidades do Peru, a partir da Internet das Coisas (IoT, pela sua abreviação em inglês).

A IoT, de acordo com um artigo da Oracle, é a rede de objetos físicos (coisas) que transportam sensores, software e outras tecnologias integradas para conectar e trocar dados com outros dispositivos e sistemas pela Internet. O importante é conseguir unificar todos esses dados em um painel ou sistema operacional para tomar decisões mais precisas e 100% baseadas em dados.

Sistemas complexos, como a vigilância por vídeo do cidadão, usam análises avançadas para monitorar tráfego, pessoas ou estradas. Estamos falando de sistemas de 4.000 a 6.000 câmeras que não podem ser monitoradas pelo olho humano; portanto, entre as câmeras, quanto mais dados elas fornecerem, mais fácil será para os operadores gerenciarem preditivamente eventos de segurança e os dados gerados pelas câmeras.

Dessa maneira, a videovigilância tem um segundo ponto de relevância dentro de uma organização administrativa: ela não apenas permite cuidar de pessoas e monitorar ativos, mas também fornece dados que otimizam a lucratividade e as operações de uma empresa / organização.

Dessa forma, todas as áreas de uma empresa podem usar os dados gerados: do departamento de logística ao departamento de produção, bem como o próprio departamento de segurança industrial. No caso de processos logísticos, por exemplo, é possível rastrear cada estágio da cadeia de distribuição por meio de um sistema POS baseado em código de barras para cada pacote ou remessa.

As câmeras que incorporam Inteligência Artificia podem realizar análises baseadas em atributos como idade, sexo, roupas, entre outros dados, que oferecem um valor muito alto aos departamentos de marketing ou operações de um varejo para gerar melhores práticas comerciais e atendimento ao cliente

Além disso, as informações fornecidas pela análise de negócios, como o gerenciamento de filas, podem ajudar os operadores de uma agência bancária a gerenciar melhor seus recursos de atendimento ao cliente e otimizar seus tempos de resposta. Essa análise permite que os alarmes sejam gerados se houver um número X de pessoas seguidas. Dessa maneira, multidões em uma determinada área pode ser evitadas e o isolamento social pode ser melhor controlado na contingência atual.

Portanto, essas novas tendências em inteligência de negócios, nas quais as câmeras servem para entender os portadores de cartões, nos colocam em outra conversa com os clientes, e é aí que criamos uma grande sinergia, porque desenvolvemos soluções personalizadas para seus negócios.

Jhayr Gómez

diretor de vendas na região andina de Hanwha Techwin

 

 

 

origem: Revista Digital Security

 Sirlei Madruga de Oliveira

 Editora do Guia do CFTV

 sirlei@guiadocftv.com.br

 


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