Cães de guarda e vigilância eletrônica conquistam clientes no Grande Recife

Listen to this article
Serviços de proteção custam a partir de R$ 120 por mês e a mensalidade para aluguel de um cão fica em torno de R$ 400.
Donos de casas e empresas têm apostado em formas diferentes de garantir a segurança do patrimônio na Região Metropolitana do Recife. As opções vão desde sistemas de vigilância eletrônica até o aluguel de cães de guarda. O serviço de proteção tem mensalidades a partir de R$ 120. Os equipamentos eletrônicos são instalados conforme a necessidade de cada cliente. “É uma troca de informação. A gente vai perguntar ao cliente qual o risco dele, o que ele está querendo proteger, qual o principal risco… Em cima disso há a aplicação da tecnologia para minimizar perdas e riscos. Você pode ter alarme só, e não câmera, só câmera e não alarme, pode ter vigilante”, explica Maurício Ciaccio (foto 1), presidente da Associação das Empresas de Segurança. Cinco mil casas e estabelecimentos de comércio são monitorados por uma das empresas de segurança. Quando um alarme é acionado, os operadores imediatamente entram em contato com o cliente e mandam uma equipe de vigilantes para verificar o que está acontecendo. Os computadores da central estão conectados a sensores que detectam movimentos e câmeras que registram imagens até em ambientes escuros. Um teclado é usado para ativar e desativar um sistema de alarme por meio de uma senha. Mas existe outra senha, a de coação, que é digitada quando o cliente é forçado a abrir a porta por um ladrão – esta envia um pedido de socorro para a central de monitoramento.
 
ANIMAIS
Para alguns clientes, cercas elétricas e alarmes conectados à empresa de segurança não são suficientes – eles fazem questão de alugar um cão vigilante. Em uma cooperativa de crédito, no bairro de Santo Amaro, o pastor alemão fica preso o dia inteiro no canil. À noite, o treinador vem para soltá-lo no terreno. O serviço custa R$ 400 por mês. “Nós temos toda preocupação com a segurança das pessoas e do animal também. Para isso o animal fica recolhido em um canil fechado, descansando e além disso, há um portão que limita o acesso ao corredor do canil e só é aberto à noite, quando o pessoal da empresa já foi embora. Durante o dia nosso tratador vem aqui, prende o animal, faz a assepsia inclusive do local, recolhendo todos os dejetos pela área e a dá alimentação do cão”, explica o treinador Rubens Cavalcanti . “Compensa sim. Sem querer desmerecer a categoria de vigilante, nós temos um cão que não tem 13º salário, não tem férias, inclusive nós sabemos que os cães são trocados, não é o mesmo cão sempre, sabemos que ele é bem tratado. A gente não quer pensar que existe nenhum conflito com a categoria de segurança armada, mas é um complemento muito seguro e eficiente”, defende o cliente do serviço Givaldo Macedo Soares (foto 6), diretor da cooperativa de crédito. Ele diz que combina o cão de guarda com vigilância armada e segurança eletrônica e não teve mais nenhum incômodo depois disso. Alugar um cão vigilante também foi a solução encontrada pelo dono de uma casa em construção, na periferia do Recife. O rotweiller fica em um canil durante o dia, enquanto os homens trabalham na obra, devidamente sinalizada por um cartaz que avisa sobre o cão. O comerciante Paulo Henrique inventou uma maneira de soltar o cachorro: amarrou um arame à trava de segurança do canil e puxa pelo lado de fora. “Nós temos todos os cuidados de checar se todos os operários já saíram, pegaram seus pertences porque, uma vez liberado o cão, todos só vão poder ter acesso novamente na manhã do dia seguinte” explica Paulo Henrique.
 
CUIDADOS
Um cuidado importante na hora de contratar esse tipo de serviço é buscar informações com antigos clientes. Segundo Cassiano Souza, presidente do Sindicato dos Vigilantes, é preciso também verificar se a empresa tem autorização da Polícia Federal para fazer segurança privada. O sindicato da categoria também pode dar essa informação. De acordo com Cassiano, as empresas habilitadas devem estar dentro da lei 7.102, de 1983. “Se essa empresa adquiriu a autorização através do Ministério da Justiça, ela passa a ser autorizada a fazer segurança privada”. Cassiano explica que o vigilante tem que passar em torno de 21 dias em escola de formação, para poder ir para o mercado.
 
POLÍCIA
O major da Polícia Militar Sérgio Rodrigues (foto 7) dá algumas orientações para as pessoas que não têm condições de contratar vigilância privada. “Qualquer situação que ele perceba de anormalidade de segurança, ele deve ligar para o 190, não precisa pagar, e é válido para o estado”, afirma. Nesse número a pessoa pode “fazer uma denúncia, solicitar a presença da polícia e relatar o que está incomodando, e solicitar a presença da polícia”, detalha. “Existem alguns cuidados que são básicos para as pessoas se resguardarem”, explica o major. Ao sair de casa, é preciso tomar cuidado com a tranca da porta, verificar se a janela ficou aberta e evitar ficar ostentando na frente de casa os bens que tem, pois isso chama atenção de pessoas que querem assaltar. “Também é interessante observar se tem pessoas estranhas que estão próximas à casa e se articular com os vizinhos para que na sua ausência, alguém possa observar o seu patrimônio”, recomenda.
 
(Portal 360 Graus /PE – 16.03) 
 
 
Origem: http://www.abese.org.br/clipping21-03-2011/
 
Engº Marcelo Peres
mpperes@guiadocftv.com.br
Editor do Guia do CFTV

Avalie esta notícia, mande seus comentários e sugestões. Encontrou alguma informação incorreta ou algum erro no texto?


Importante:
‘Todos os Conteúdos divulgados decorrem de informações provenientes das fontes aqui indicadas, jamais caberá ao Guia do CFTV qualquer responsabilidade pelo seu conteúdo, veracidade e exatidão. Tudo que é divulgado é de exclusiva responsabilidade do autor e ou fonte redatora.’ 

Eng° Marcelo Peres

Eng° Eletricista Enfase em Eletrônica e TI, Técnico em Eletrônica, Consultor de Tecnologia, Projetista, Supervisor Técnico, Instrutor e Palestrante de Sistemas de Segurança, Segurança, TI, Sem Fio, Usuário Linux.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.