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Os negócios da violência

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Assustada com insegurança, população recorre cada vez mais a serviços de proteção. Enquanto economia patina, setor avança, em média, 10% ao ano

O aumento dos índices de violência contribui para que um setor da economia brasileira caminhe na contramão do baixo crescimento econômico brasileiro. Enquanto o incremento da soma de todas as riquezas nacionais não passou dos 2,3% em 2013, o mercado de segurança eletrônica cresceu 10% e movimentou R$ 4,6 bilhões. A maioria da clientela é do setor não residencial. Essas empresas oferecem serviços de instalação de circuitos de TV/videomonitoramento, sistemas de alarmes, sistemas de controle de acesso, equipamentos de combate a incêndio, rastreamento de veículos, cargas e seres vivos, entre outros. A divisão de sistemas de circuitos fechados de TV responde por quase metade da demanda de serviços: 47% do total.

A socióloga e professora da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) Elizabete Bicalho vê que o aumento nesse tipo de negócio é uma busca por proteção natural frente aos índices de violência. “A classe média vai conseguindo se proteger. Temendo a ausência da Segurança Pública, as pessoas começam a privatizar a segurança, mudam para os condomínios fechados, blindam os carros. Os mais pobres se tornam reféns da violência. O que se vê são assaltos, perda de veículos, o que leva as pessoas ao desespero”, acrescenta.

origem: http://www.dm.com.br/texto/184845

Sirlei Madruga de Oliveira

sirlei@guiadocftv.com.br

Editora do Guia do CFTV

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