Mercado da segurança eletrônica cresce 15% ao ano em Joinville

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Atualmente na cidade há cerca de 10 mil domicílios que são protegidos por monitoramento via equipamentos

Sabe aquele ditado “a ocasião faz o ladrão”? Cada vez mais as pessoas estão atentas a ele e buscando proteger a si e ao seu patrimônio. A medida em que crescem os números da violência também aumenta a procura por segurança particular. O mercado tem avançado 15% ao ano em Joinville e ao mesmo tempo em que cresce o número de casas monitoradas, triplica aq quantidade de empresas que oferecem este serviço.

Diferentemente dos seguranças humanos, que podem andar armados, a segurança eletrônica trabalha com atendentes de monitoramento externo e equipamentos que são instalados no local a ser protegido, como alarme, sensor de presença, câmeras, cerca elétrica, barreiras eletrônicas para o perímetro, sistema de controle de acesso, entre outros. Um projeto de segurança é desenhado para aquele espaço com objetivo de prevenir ou reduzir ao máximo os prejuízos causados ao cliente. Quando o alarme dispara, a central de monitoramento manda um agente ao local para fazer a varredura. Ele não pode entrar na casa, mas vai verificar os arredores e avisar a polícia se enxergar suspeitos.

A maioria das vezes, porém, os disparos são falsos. E isto preocupa as empresas de segurança eletrônica, porque acaba aumentando o tempo de deslocamento e gastando recursos desnecessários. A Tele-alarme, uma das empresas que atuam em Joinville, tem feito um trabalho pesado em cima dos disparos falsos a fim de diagnosticar porque ocorrem para depois orientar o cliente. Há questões técnicas, como equipamentos ruins ou mal instalados, mas também há descuidos do próprio morador que abre uma janela ou porta e esquece de desativar o alarme. É neste ponto que a empresa tem focado.

Outro aspecto importante é a credibilidade da empresa, pois quando a Polícia Militar recebe um chamado ela tem isto como prioridade. Por isso, as empresas têm lutado para que o Congresso Nacional aprove logo o Estatuto da Segurança Privada no Brasil, que vai regulamentar o serviço e estabelecer parâmetros para separar empresas sérias, estabelecidas e capacitadas, das não-estruturadas. “Será a divisão entre a formalidade e a informalidade”, define Gerson Ricardo Pohl, gerente comercial da Tele-alarme.

Quando o cliente for escolher uma empresa de segurança eletrônica, é importante que busque as que tenham tradição no mercado, certificação de sistema de gestão da qualidade ISO e selo de qualidade da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança). Este selo é a garantia de que a empresa tem toda a infraestrutura necessária para dar resposta adequada em caso de ocorrência. Entre os itens que deve ter, estão comunicação com redundância, servidores de recepção, receptora de alarme com backup, gerador com autonomia 24 horas, links de internet e toda a infraestrutura de TI.

É importante, ainda, checar a capacidade financeira da empresa para investir no seu pessoal, em treinamento e equipamentos. Seu posicionamento em relação à carteira de clientes e, por fim, a prestação de serviços.

“Não é só pendurar uma placa e colocar um motociclista na rua para atender. Não se pode colocar o patrimônio e a segurança das pessoas na mão de alguém que pode falhar”, alerta Gerson Pohl.

Treinamento e supervisão

E quem oferece vigilância armada, por exemplo, deve oferecer treinamento adequado ao vigilante e fazer uma supervisão séria, acrescenta Anderson Borba Machado, gerente regional da Onseg, outra empresa de vigilância que atua em Joinville.

A Onseg faz parte do Grupo Zanardo, que tem 40 anos de existência e foi a primeira empresa de segurança privada em atuação no Brasil certificada pela norma ISO 9001/2008 pela DNV, um dos principais órgãos certificadores do mundo. Além de projetos personalizados de segurança eletrônica e monitoramento em circuito fechado de TV Digital e IP, oferece outros serviços, como vigilância humana, rastreamento de frota, limpeza e conservação, segurança comunitária, entre outros.

 Mudança nos hábitos dos criminosos

Noventa e nove por cento dos crimes em residências são furtos, atestam a Tele-alarme e a Consis – outra empresa de segurança eletrônica voltada para prédios e condomínios.

Até pouco tempo atrás, estas ocorrências aconteciam mais à noite. Neste ano, têm ocorrido em plena luz do dia, perto das 11 horas, assim como em dias de chuva, mostram as estatísticas. “Os bandidos estão vendo uma oportunidade”, alertam Gerson Pohl e Gustavo Hiendlmayer, diretor-executivo da Consis, que vão no mesmo raciocínio que o comandante do 8º Batalhão da PM, Jofrey dos Santos. Ele não cansa de repetir de que, para haver um crime, bastam um agente, uma vítima e uma oportunidade.

Gerson e Gustavo também comentam que há duas características de bandidos. O viciado que rouba em farmácia e padaria, por exemplo, onde o caixa fica na porta. E o bandido que planeja o furto em cima de informações que conseguiu ou de observação. Às vezes, até paga para receber informação.

O fato é que o tema segurança deve ser discutido em casa entre pais e filhos. Uma informação pode colocar em risco a família ou o patrimônio. Muita gente coloca em redes sociais expressões como “Partiu férias” e nem se dá conta de que está repassando uma informação valiosa que pode cair nas mãos de pessoas mal intencionadas, alerta Machado, da Onseg.

Outra situação é um empregado da casa fazer algum comentário e repassar dica sem querer para alguém. “Ele pode estar em uma festa e neste lugar ter alguém mal intencionado. Não podemos ser ingênuos. 90% da segurança é prevenção”, reforçam os especialistas.

É preciso, também, cuidar com quem se coloca dentro de casa, como prestadores de serviços.  Os furtos a residência aumentaram cerca de 30% nos últimos anos e o desemprego está trazendo um novo personagem para este crime.

Joinville tem hoje cerca de 10 mil residências protegidas por monitoramento eletrônico, número que tende a aumentar.

 

NA HORA DE ESCOLHER A EMPRESA DE SEGURANÇA

  • Escolha a empresa com base no pacote de soluções oferecidas. Afinal, o barato pode sair caro. E com segurança é bom não correr esse risco.

2 – Analise o histórico da empresa que fornecerá e instalará o sistema de segurança. Procure empresas especializadas, que lhe ofereçam garantias da procedência dos equipamentos e serviços pós-venda, como manutenção e suporte técnico.

3 – Opte por empresas com tradição no mercado, com certificação ISO, com o Selo Amarelo de Qualidade Abese e outras que estão em processo de certificação.

origem: http://ndonline.com.br/joinville/noticias/mercado-da-seguranca-eletronica-cresce-15-ao-ano-em-joinville#

Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
sirlei@guiadocftv.com.br

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