5 tipos de alarmes residenciais mais usados no Brasil

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A segurança dos lares requer cuidado e atenção constante por parte dos moradores. Sendo assim, conhecer os diferentes tipos de alarmes residenciais, a fim de escolher o mais adequado para as suas necessidades, é uma excelente forma de assegurar a proteção familiar e individual dentro de sua casa.

Pensando nisso, apresentamos, ao longo deste artigo, as principais alternativas disponíveis para ajudar você a oferecer mais segurança à sua família. Boa leitura!

A importância do alarme nas casas

Os criminosos tendem a escolher com bastante cautela as casas que serão alvos de seus ataques. Nesse processo, um dos mais relevantes critérios analisados consiste no grau de dificuldade envolvido na execução de seus planos: quanto maior a segurança residencial, menores serão as chances de ela ser considerada um alvo viável.

Portanto, a presença de alarmes residenciais (algo que pode ser informado por placas ou percebido pela sirene fixada) possui grande importância na prevenção de roubos e invasões.

Outra consequência positiva da instalação de alarmes residenciais refere-se à sua atuação “passiva”. Diferentemente do que ocorre com concertinas ou cercas elétricas, eles evitam sinistros sem, para tanto, causar danos físicos aos eventuais infratores.

Os alarmes residenciais apresentam, ainda, a possibilidade de atuação conjunta com os vizinhos, que podem se organizar para, sempre que houver o disparo do alarme de alguma residência, os demais iniciem determinadas manobras, como acionar a polícia ou soar apitos indicativos.

Portanto, a presença de alarmes residenciais (algo que pode ser informado por placas ou percebido pela sirene fixada) possui grande importância na prevenção de roubos e invasões.

Os principais tipos de alarmes residenciais

1. Sensores magnéticos

Os sensores magnéticos são instalados no intuito de revelar a abertura de janelas, portões e portas, funcionando como um ímã que mantém fechado o contato quando o portão estiver fechado.

Caso o portão seja aberto, o contato também abre, acionando um sinal para a central de controle que, então, realiza a liberação do alarme. Existem, basicamente, 3 tipos de sensores magnéticos:

  • metálicos: por ser mais resistente, pode ser utilizado em portas de enrolar e portões pesados;
  • embutido: indicado para janelas e portas de madeira;
  • aparente: recomendável para janelas e portas de vidro.

2. Sensores de movimento

Os sensores de movimento identificam a presença de indivíduos, nos ambientes em que são instalados, por meio de seus movimentos. Há dois tipos principais de sensores de movimento:

  • passivo: embora não emita luz infravermelha, é capaz de ler as variações que ocorrem no local onde está;
  • ativo: tem um receptor e um transmissor. Este, emite feixes de luz infravermelha (ao detectar a transmissão de calor corpora, o receptor detecta quem atravessa o feixe, pois ele é sensível ao infravermelho que se origina desse calor), sendo comumente instalado na porta de elevadores.

3. Sensor de incêndio

O sensor de incêndio é capaz de detectar fumaça, um claro sinal de que pode estar acontecendo ou se iniciando um incêndio. Este sensor envia sinais para o controle de alarme que, por sua vez, dá um aviso visual ou, mais comumente, sonoro.

4. Quebra vidro

Esse dispositivo visa sinalizar, como o nome indica, a quebra de vidros, enviando sinais para a central de alarme. É altamente recomendável para portas e janelas de vidro.

O ideal é utilizá-lo junto a um sensor magnético, especialmente, em locais em que é razoável supor que um indivíduo mal-intencionado possa entrar na residência mediante a quebra de um vidro.

5. Infravermelho

Os sensores de infravermelho detectam a presença de um indivíduo por meio do calor. Quando há alterações na temperatura, o dispositivo emite um sinal indicativo de anormalidade.

O infravermelho é melhor empregado em ambiente interno, recomendando-se posicioná-lo nas proximidades das principais janelas e portas da residência.

5.1 Infravermelho passivo

O infravermelho passivo consegue detectar o calor do corpo através da energia infravermelha. O sistema é capaz de identificar a presença de invasores, até mesmo, em condições de baixa visibilidade.

Apesar de representar uma solução bastante econômica, o equipamento pode, devido à sua sensibilidade, emitir alguns alarmes falsos em locais submetidos a grandes variações na temperatura.

Logo, o infravermelho passivo é mais indicado para ambientes internos que disponham de baixas variações de temperatura e poucas movimentações.

5.2 Micro-ondas e infravermelho passivo

Esse sistema articula a tecnologia do micro-ondas com a do infravermelho (baseada, conforme mencionado, na detecção da temperatura). As micro-ondas lançam mão do efeito doppler (que emite pulsos e, depois, analisa os sinais recebidos) para identificar movimentos corporais.

Essa articulação entre as duas tecnologias ajuda a evitar alarmes falos, pois, os disparos só ocorrem quando ambos os sensores forem simultaneamente acionados. O sensor disponibiliza opções que se adequam a ambientes diversos, sejam externos, semiabertos ou internos.

5.3 Infravermelho ativo

Conhecidos, também, como sensor de barreira, o infravermelho ativo cria ondas luminosas entre duas extremidades, a fim de coibir invasões. Os modelos mais avançados contam com filtros para impedir que mecanismos consigam burlar a proteção. É recomendável a muros de indústrias e residências.

5.4 Alarmes “Pet”

Esses alarmes são capazes de identificar, por meio do infravermelho, a movimentação de pequenos corpos. Sua classificação se dá pelo peso, de modo que não capta os movimentos que são realizados próximos ao chão. Os mais modernos conseguem rastrear animais de 45 quilos, distinguindo-os, inclusive, de pessoas nesse limite de peso.

Os alarmes “Pet” são úteis, sobretudo, nos locais em que a alta circulação de animais gera muitos alarmes falsos. Grandes plantas industriais e propriedades rurais são os que mais se beneficiam dessa função. O sistema, ao reconhecer e ignorar os animais de estimação, disparam alarmes somente quando detectam a presença de pessoas.

5.5 Sensores de teto

Os alarmes residenciais dotados de sensores de teto apresentam um alcance de 360 graus. A área de cobertura varia de acordo com a altura do pé-direito do edifício, sendo mais indicado para ambientes internos.

Cumpre ressaltar, por fim, que a implementação de alarmes residenciais se condiciona a distintos fatores internos (tais como a exposição ambiental, a rotina do local) e externos (animais, insetos, calor do sol e maquinários que podem esquentar ao longo da noite e, assim, acionar o alarme).

Sendo assim, é fundamental analisar calmamente as opções disponíveis e recorrer ao auxílio de especialistas, para tomar a melhor decisão possível na hora de escolher entre os diferentes tipos de alarmes residenciais.

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Origem: Giga Security

Marcelo Peres

mpperes@guiadocftv.com.br

Guia do CFTV

 

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