5 problemas de segurança que podem ser resolvidos com tecnologia

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Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe) em setembro de 2018 revelou que o varejo do país perdeu 19,5 bilhões de reais em 2017 por danos em produtos ou furtos. O dado mostra como as companhias podem sofrer grandes perdas por conta da falta de segurança patrimonial, inclusive em setores de indústria e serviços, independentemente do tamanho da empresa.

Companhias de pequeno e médio porte, inclusive, devem planejar com cuidado o orçamento de segurança. É preciso investir em soluções que garantam a proteção sem exigir grandes investimentos. Para ajudar nesse processo, listamos alguns problemas comuns que todo empreendedor enfrenta e quais tecnologias podem ajudar. Veja a seguir.

1. Atividade suspeita próximo à empresa e pequenos furtos

Todo empreendedor precisa saber o que acontece dentro ou nos arredores do seu negócio. Em casos de furtos e roubos, os bandidos costumam circular pelo local para estudar a rotina da companhia antes do ataque.

Soluções de monitoramento de ambiente, como câmeras de vigilância, podem inibir não apenas as atividades suspeitas, como também pequenos furtos que acontecem no varejo, como em lojas de roupas, calçados e supermercados.

Câmeras de fácil instalação, por exemplo, são excelentes para empresas que ficam em lugares alugados. Elas permitem o acompanhamento em tempo real, pelo smartphone, do que acontece na companhia. As imagens são armazenadas em um gravador digital conectado à rede da empresa ou até mesmo em um servidor externo. Dessa forma, elas podem ser acessadas sempre que necessário.

Existem também sensores de presença para iluminação, que acendem as lâmpadas instaladas no local automaticamente assim que um movimento é detectado. Além de aumentar a área iluminada, o sistema melhora a visibilidade em ambientes semiabertos e inibe invasores.

2. Assaltos e invasões

Para evitar casos extremos, como invasões, sistemas de alarmes usam sensores de movimento para identificar ameaças. Esses sensores podem ser passivos ou ativos, sendo que os passivos detectam movimento e contam com tecnologias para ambientes internos, semiabertos e externos. São instalados em zonas de entrada, como portas e garagens.

Já os ativos criam barreiras invisíveis e ficam em pontos externos estratégicos. Eles são instalados aos pares e criam uma barreira com luz infravermelha. Caso alguém a cruze, o sistema é disparado.

Em ambas as opções, o empreendedor pode ter uma central de alarme monitorada ou não. Ou seja, sempre que um dos sistemas disparar, uma empresa terceira de segurança será acionada para verificar o motivo do disparo. Se o empresário optar por usar uma central não monitorada, ele mesmo receberá os avisos por meio de aplicativos que ficam conectados aos aparelhos.

3. Segurança contra acidentes e incêndios

Quando se trata de acidentes, o principal risco para as empresas, especialmente as de pequeno e médio porte, são os incêndios. É preciso investir em detectores de fumaça ou de temperatura, que são acionados automaticamente e ajudam a proteger seu patrimônio.

Isso é permitido por meio das centrais de alarme de incêndio endereçável, que, por serem capazes de se conectar com até 500 dispositivos ao mesmo tempo, podem informar o ponto exato do princípio de incêndio em instantes.

Além disso, existem outras soluções de segurança contra acidentes que precisam ser instaladas. É importante que luzes de emergência com um bom tempo de autonomia estejam posicionadas em todas as áreas da empresa, principalmente onde há grande movimentação de funcionários e clientes.

4. Proteção de áreas restritas

O estoque de produtos é uma das áreas que mais merecem atenção, tanto em indústrias quanto em varejo. Seu acesso deve ser controlado, pois é lá que ficam produtos de valor para o negócio.

Além de monitorar o local por meio de câmeras de segurança, é fundamental verificar quem entra e sai do espaço, o que pode ser feito com tecnologias de controle de acesso, como fechaduras que só abrem com senha, biometria ou cartão de proximidade, que usa tecnologia de identificação por radiofrequência (RFID).

Tecnologias de controle de acesso também ajudam na proteção de áreas onde estão materiais de risco, equipamentos importantes, dinheiro e arquivos sigilosos. Em uma farmácia de manipulação, por exemplo, a sala em que ficam as matérias-primas deve ter entrada controlada, com acesso apenas aos farmacêuticos autorizados.

Companhias de TI que contam com data centers – salas com servidores que armazenam informações da empresa e de clientes – também precisam ser bem protegidas. Nesses casos, equipamentos que oferecem biometria ou reconhecimento facial garantem uma segurança mais eficaz. E, dependendo do nível de sigilo das informações armazenadas, pode ser preciso até a instalação de alarmes para proteção do ambiente.

5. Sem conexão e energia, não há segurança

Além de investir em equipamentos e soluções de segurança, é preciso ter uma boa infraestrutura de rede para que o monitoramento da empresa não fique comprometido. E é essencial que essa estrutura de rede seja separada da oferecida aos visitantes.

Um sistema de segurança profissional, como o monitoramento feito por câmeras e sensores, precisa estar isolado para ter mais estabilidade e eficiência. Nessa rede, vai circular uma grande quantidade dados, que não podem ser interceptados. Por isso, é preciso investir em roteadores e switches capazes de proteger possíveis ameaças à rede.

Isso também vale para a estrutura de energia que a empresa utiliza. Além de estarem conectados, os equipamentos precisam ficar sempre ligados para garantir proteção 24 horas. Soluções como nobreaks protegem os aparelhos de oscilações elétricas e mantêm o seu funcionamento quando há falta de energia.

Origem: Jornal da Segurança

Marcelo Peres

mpperes@guiadocftv.com.br

Guia do CFTV

 

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