Reino Unido inicia testes com câmeras engolíveis capazes de detectar câncer

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O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (em inglês: National Health Service – NHS) deu início a um estudo que pode estreitar ainda mais a relação entre a área da saúde e a tecnologia. Trata-se da utilização de minúsculas câmeras que, ao serem engolidas pelos pacientes, podem identificar a existência de um câncer.

O ensaio conta com um grupo inicial de 11 mil pacientes, e contempla mais de 40 regiões do Reino Unido. As microcâmeras permitem que os pacientes sejam examinados diretamente de suas casas, diferente da endoscopia tradicional, por exemplo, em que os pacientes precisam recorrer a consultas presenciais, considerando que é necessário inserir um tubo pela boca, que percorre o trato digestivo.

As cápsulas, chamadas PillCams, são facilmente engolidas e são muito menos invasivas do que outros métodos de rastreamento do câncer, de acordo com os pesquisadores. Colocadas no interior de cápsulas, essas câmeras podem tirar duas fotos por segundo enquanto viajam por todo o aparelho digestivo. As imagens são armazenadas em um gravador de dados que o paciente carrega consigo.

O presidente-executivo do NHS, Simon Stevens, disse que a ideia por trás dos testes com essas câmeras é permitir que mais pessoas se submetam a exames de câncer com rapidez e segurança. “O que parece ficção científica está se tornando realidade e, à medida que essas câmeras minúsculas passam pelo seu corpo, elas tiram duas fotos por segundo para verificar sinais de câncer e outras doenças”, afirmou.

Enquanto isso, Dame Cally Palmer, Diretora Nacional do Câncer do NHS, acrescentou: “É graças aos enormes esforços da equipe que mais de 228.000 pessoas começaram o tratamento para o câncer durante a pandemia e, em 2020, os hospitais realizaram mais de dois procedimentos de câncer para cada paciente que trataram para o vírus. Como o NHS continua a priorizar o tratamento do câncer, esta inovação mais recente garantirá que as pessoas possam obter os exames de que precisam de forma conveniente. As câmeras são pequenas, mas farão uma grande diferença para os pacientes”.

 

João Marcelo de Assis Peres

joao.marcelo@guiadocftv.com.br

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