Diretor da Global Crossing diz que vídeo sobre IP dominará o mercado em dois anos

Listen to this article

Com a aposta, operadora realiza projeto de ampliação de conectividade de sua rede para 240Gbs. Agora, a capacidade total de conexão passa a ser de 1 terabits/s. Segundo o diretor mundial, Omar Altaji, a atualização servirá para suprir – além da crescente demanda por vídeo na internet -, o aumento no uso das redes.

A empresa Global Crossing, responsável por fornecer infraestrutura para operadoras de telefonia fixa e móvel, anunciou a realização de um projeto de expansão da capacidade de seus sistemas de cabos submarinos de fibra óptica. Segundo Omar Altaji, diretor mundial de serviços para operadoras e em entrevista ao Portal IP News, o aumento da malha IP se deve a crescente demanda por espaço em banda para o uso de redes sociais e transmissão de vídeo. “O Facebook e o Youtube, por exemplo, assim como outras ‘explosões’ da internet nesse sentido estão exigindo cada vez mais uma infraestrutura que comporte as transmissões de dados em alta escala”, diz.
 
Para o diretor mundial, o mercado IP está em franco crescimento e, hoje, é muito influenciado pela transmissão de vídeo. “Só de 2002 para 2007, esse mercado cresceu cerca de 52%, o que nos exige oferecer mais infraestrutura que consiga suportar as transmissões de sites, como o Youtube”, afirma.
 
Altaji também avalia que como a utilização por banda larga teve um aumento expressivo no Brasil, há intenções da realização de desenvolver outros projetos no País e na América Latina. “Temos vários motivos que, combinados, resultarão em mais investimentos. Entre eles, tem o aumento da capacidade de nosso blackbone da América Latina que foi para 240 Gbps”, completa.
 
No entanto, de acordo com o executivo, o mercado IP no Brasil ainda está atrás do norte-americano, especialmente pelos aparelhos e aplicações que eles possuem, utilizando mais espaço da rede. “Vejo que no mercado dos Estados Unidos os games online, por exemplo, estão cada vez mais elaborados e requerem maior infraestrutura da rede para suportar a esse avanço. Além disso, há muitos outros aplicativos de conexão 3G do que no Brasil”, explica Omar.
 
Expansão
No projeto de expansão da capilaridade, a empresa aumentará o espaço da conexão na rede dos cabos submarinos para um terabits/s, cuja previsão de término é de seis meses. Para o vice-presidente de serviços para operadoras na América Latina e Caribe, Gabriel Holgado, esse é considerado como principal projeto para 2010.
 
Além da expansão da capacidade da rede IP, o executivo da Global Crossing adiantou que a empresa presta muita atenção no mercado de data center na região. Atualmente, no Brasil, a empresa possui instalações de data centers em São Paulo, Curitiba e Rio de Janeiro.
 

Hoje, a cobertura da malha de fibras ópticas da empresa está divida em três regiões: a que atravessa o Meio Atlântico (MAC); a que abrange a América do Sul (SAC); e a Panamericana (PAC). Holgado explica “que dessa infraestrutura instalada nos oceanos partem também cabos terrestres locais que chegam diretamente ao cliente, como é feito na Costa Rica, por exemplo”.

 

Origem: http://www.ipnews.com.br

 

Marcelo Peres

Editor do Guia do CFTV

 

Avalie esta notícia, mande seus comentários e sugestões. Encontrou alguma informação incorreta ou algum erro no texto?

 

Escreva para mim:

mpperes@guiadocftv.com.br

 

Importante:

‘Todos os Conteúdos divulgados decorrem de informações provenientes das fontes aqui indicadas, jamais caberá ao Guia do CFTV qualquer responsabilidade pelo seu conteúdo, veracidade e exatidão. Tudo que é divulgado é de exclusiva responsabilidade do autor e ou fonte redatora.’  

Eng° Marcelo Peres

Eng° Eletricista Enfase em Eletrônica e TI, Técnico em Eletrônica, Consultor de Tecnologia, Projetista, Supervisor Técnico, Instrutor e Palestrante de Sistemas de Segurança, Segurança, TI, Sem Fio, Usuário Linux.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.