Agredida, advogada contesta eficácia das câmeras da orla e processará Prefeitura

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Danielle Bordinhon acredita que câmeras de monitoramento da praia de Santos não dão segurança e nem auxiliam os munícipes que sofrem violência

A advogada Danielle Maximovitz Bordinhon está convencida que as câmeras de monitoramento, instaladas na orla da praia de Santos, servem apenas como objetos de decoração. Ela pretende processar a Prefeitura após ter frustrada a possibilidade de obter as gravações, consideradas pela Polícia como importantes na investigação que busca os ­responsáveis por uma agressão a qual foi vítima, em 26 de agosto último, no estacionamento público, em frente ao Canal 6, onde existe um equipamento a menos de 20 metros de ­distância.

A indignação de Danielle ocorreu após saber, da própria Guarda Municipal, que as gravações não poderiam ser fornecidas. E o pior: as enviadas, após insistência da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), foram de uma outra câmera que fica no canteiro central da avenida da praia (destinada ao trânsito e não à faixa da orla), em que as imagens não permitem visualização do ponto onde ela foi agredida.

A advogada diz que foi agredida de madrugada após ter se desentendido com uma funcionária de um quiosque em frente à Igreja do Embaré, por conta de ter, acidentalmente, derrubado uma motocicleta ao estacionar e quebrado um dos retrovisores do veículo. Danielle conta que, junto com uma amiga, foi perseguida até o estacionamento do Canal 6 e, no local, sofreu a agressão, registrada por intermédio do boletim de ocorrência 2995/16 e confirmada por conta de um exame de corpo de delito. A advogada sofreu um corte na cabeça, outro na perna, e contava com as imagens para comprovar a agressão.        

“Mesmo machucada, eu cheguei a dar o meu cartão para uma das pessoas que estava com a agressora para pagar o prejuízo que causei sem intenção. Ninguém me ligou. De madrugada mesmo, fui à delegacia. Uma semana depois, 2 de setembro, a delegada requisitou as imagens da câmera de monitoramento à Prefeitura”, conta, informando que, até o dia 20 daquele mês, segundo a polícia, as imagens ainda não haviam sido enviadas.

Danielle disse que, no último dia 14, foi surpreendida em casa pela Guarda Municipal, com um parecer da Corregedoria, informando que não poderia fornecer as imagens.

“Na última propaganda eleitoral, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa divulgou a instalação de 500 câmeras para maior segurança da população. Meu sentimento é um misto de raiva e indignação, pois somos feitos de palhaços. Quando você precisa do serviço, descobre que ele não existe. A Central de Monitoramento não percebeu que eu estava sendo agredida?”, reclama, ratificando que vai pedir indenização à Prefeitura pela “insegurança, incompetência e incapacidade de proteger a minha dignidade”, completa.   

Danielle disse que, no último dia 14, foi surpreendida em casa pela Guarda Municipal, com um parecer da Corregedoria, informando que não poderia fornecer as imagens.

“Na última propaganda eleitoral, o prefeito Paulo Alexandre Barbosa divulgou a instalação de 500 câmeras para maior segurança da população. Meu sentimento é um misto de raiva e indignação, pois somos feitos de palhaços. Quando você precisa do serviço, descobre que ele não existe. A Central de Monitoramento não percebeu que eu estava sendo agredida?”, reclama, ratificando que vai pedir indenização à Prefeitura pela “insegurança, incompetência e incapacidade de proteger a minha dignidade”, completa.   

origem: http://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/agredida-advogada-contesta-eficacia-das-cameras-da-orla-e-processara/90916/

Sirlei Madruga de Oliveira
Editora do Guia do CFTV
sirlei@guiadocftv.com.br

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