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II Simpósio de Segurança Eletrônica do Paraná

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II Simpósio de Segurança Eletrônica do Paraná supera expectativas e reúne mais de 70 empresários para discutir avanços e promover capacitação no setor.

O II Simpósio Regional ABESE Sul, realizado em Curitiba (Paraná) no final de abril superou as expectativas dos organizadores refletindo o cenário aquecido pelo qual passa o setor de segurança eletrônica no Brasil, especialmente na região Sul que já responde por 20% do mercado avaliado em US$ 1,2 bi em 2007.

Na abertura do evento, Selma Migliori, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) apresentou para uma platéia atenta de mais de 70 profissionais, as principais ferramentas utilizadas pela entidade para impulsionar o setor de segurança eletrônica, bem como sua regulamentação. A presidente destacou o Centro de Capacitação Profissional ABESE (CCPA) que promove profissionalização por meio de cursos técnicos e de gestão; e o Selo Amarelo de Qualidade ABESE criado para propiciar uma auto-regulamentação e o estabelecimento de parâmetros oficiais e eficazes para que as empresas possam melhor se orientar. Na outra ponta, a ABESE trabalha também para a aprovação do projeto de lei 1759/2007 que irá regulamentar o segmento de segurança eletrônica, e que conta com o apoio do deputado federal Michel Temer (PMDB/SP), e atualmente encontra-se em tramitação na câmara dos deputados.

O monitoramento público, que ao contrário do que se pode pensar, foi criado para preservar a integridade da população, foi o tema da apresentação do advogado e especialista Daniel Coelho. O especialista alertou para a importância de considerar as diferentes aplicações do monitoramento público que não atua apenas como um controle de segurança. “O Circuito Fechado de TV tem muito mais aplicações do que a segurança, pois, permite ao Estado oferecer serviços mais eficientes aos cidadãos. Para tanto, o governo precisa integrar os serviços e compartilhá-los entre os diferentes departamentos do governo, além de unir ao CFTV um projeto de sistema eletrônico de segurança. Além disso, hoje, o CFTV torna-se ferramenta indispensável em todo e qualquer tipo de estabelecimento, como a internet, por exemplo,” completa Daniel.

Seguindo o tema do monitoramento como importante aliado na administração pública, o Coronel Itamar dos Santos, da Secretaria Municipal da Defesa Social de Curitiba aproveitou o seleto público de profissionais de segurança eletrônica presentes ao evento para apresentar o Centro Integrado de Monitoramento Eletrônico de Curitiba (CIMEC), serviço que vem sendo ampliado pela Prefeitura com novos e modernos equipamentos para reforçar a segurança na região central e locais de grande fluxo da cidade. O CIMEC recebe imagens de diversas câmeras que estão espalhadas pela cidade, relata e aciona os policiais, além de registrar as ocorrências, o que vem reduzindo sobremaneira as oportunidades de roubos e outras ações criminosas.

A visão da segurança eletrônica como necessidade estratégica foi outro tema de destaque que chamou a atenção dos participantes do Simpósio. De acordo com o consultor Marcos Sousa, especializado no mercado de segurança, é fundamental que as empresas encontrem outras alternativas para a comercialização de produtos de segurança que não foquem o produto como uma necessidade básica. “O ideal é destacar o que o produto vai agregar ao cliente e preparar a venda a partir desse conceito. A estratégia consiste em vender tempo, negócio, eficiência, prestígio, informação, segurança psicológica, enfim, a segurança deve ser o meio para alcançar tais desejos”.

Acompanhando o conceito de novas maneiras para desenvolver com eficiência o mercado de segurança eletrônica, o palestrante David Fernandes abordou a nova visão da implantação dos sistemas de segurança focando especialmente a importância do planejamento e o conceito de segurança como investimento e não custo. “A nova visão envolve a segurança eletrônica, física, dos processos, de recursos humanos e organizacionais, em conjunto com uma criteriosa análise de riscos e de um plano de segurança integrado”.

O II Simpósio Regional ABESE Sul reuniu empresas do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo e contou com o apoio do Sindicato das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Paraná (SIESE-PR), criado em 2007 para profissionalizar e fortalecer o mercado e as atividades das empresas de sistemas eletrônicos de segurança no estado do Paraná. O Simpósio contou ainda com o patrocínio das empresas Securicenter, VTV, Somaseg e Interface.

Para a empresária Silvia Flores, da empresa Suzzetec, de Andirá (PR), não apenas o Simpósio, mas todo o trabalho que vem sendo desenvolvido pela ABESE se configura como importante fonte de esclarecimento para o setor. “Com o apoio da ABESE e a participação nos Simpósios temos a oportunidade de nos aperfeiçoar, esclarecer dúvidas e principalmente desmistificar certos conceitos equivocados no setor, além de nos adequar da melhor forma possível de modo a crescer junto com o setor de segurança eletrônica”.

“Nosso objetivo foi alcançado ao constatarmos o interesse dos participantes em todos os assuntos discutidos durante o evento, que foi idealizado para esse fim: ajudar na atualização dos profissionais, visando a excelência do atendimento ao consumidor final”, finaliza a presidente Nacional da ABESE, Selma Migliori.

Sobre a ABESE: A Associação Brasileira das Empresas de Segurança Eletrônica é uma entidade representativa das empresas de sistemas eletrônicos de segurança de âmbito nacional, sem fins lucrativos e tem como a finalidade de orientar, promover, apoiar e divulgar as atividades de seus associados, representando-os publicamente, defendendo seus direitos e interesses. Atualmente, mais de 450 empresas de todas as regiões do País.

No Brasil existem mais de oito mil empresas atuantes no segmento de sistemas eletrônicos de segurança, gerando cerca de 100 mil empregos diretos e mais de 1 milhão indiretos, segundo dados da ABESE. Atualmente, existe cerca de 450 mil imóveis monitorados por sistemas eletrônicos de alarmes no País e nos últimos nove anos, esse mercado vem crescendo com taxas médias de 13% anualmente. Em 2007, o setor movimentou a ordem de US$ 1,2 bilhão, com um crescimento de 15% em comparação ao ano anterior.

Origem: www.segs.com.br

Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV

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