Seu rosto, sua chave – Reconhecimento facial no controle de acesso

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Por Erico Theis Pereira dos Santos*

Tecnologias biométricas de validação sempre causam admiração e “dão um ar” tecnológico e inovador a qualquer ambiente, e não é para menos, na era dos smartphones que desbloqueiam de forma segura apenas “olhando para você”, portar um crachá de identificação parece um tanto quanto antiquado.

A bola da vez é o reconhecimento facial, que possibilita a identificação de pessoas à distância, sem a necessidade de pressionar, ou apresentar qualquer credencial de identificação, mas esta tecnologia é realmente confiável? Quais os benefícios e riscos de utilizá-la em ambientes corporativos? Abaixo apresentamos uma visão geral e uma opinião fundamentada sobre o assunto, confira:

Da mesma forma que chamamos lâminas de barbear de “Gillette”, sempre que ouvimos o termo “biometria”, pensamos imediatamente na leitura das impressões digitais, afinal, estamos acostumados a cadastrar nossos dedos desde o surgimento das carteiras de identidade. Mas a palavra biometria em seu significado amplo, significa “o estudo das medidas de estruturas e órgãos de seres vivos”.

No mercado de acesso, encontramos diversos tipos de validação biométrica baseada nas características fisiológicas ou comportamentais, dentre eles:

  • Impressão digital;
  • Reconhecimento facial;
  • Retina;
  • Íris;
  • Voz;
  • Geometria das mãos ou das veias;
  • Assinatura

As características biométricas não estão sujeitas a furto ou extravio mas, embora a tecnologia para o feito seja muito cara, tecnicamente podem ser copiadas. Comparando as tecnologias de identificação existentes, observamos que as biométricas apresentam um excelente índice de confiabilidade, podendo ser melhorada utilizando tecnologias de amostra viva ou combinadas a outras formas de autenticação, como sugere o texto “Novas tecnologias que aumentam a segurança e reduzem os custos na sua empresa”. Abaixo comparamos as principais características das tecnologias mais usadas no mercado, considere-as para tomar a decisão de uso.

O reconhecimento facial é uma tecnologia de validação que evoluiu consideravelmente nos últimos anos, e segue ganhando força com o uso em Smartphones. Esta tecnologia consiste em mapear a imagem do rosto de um indivíduo, gravando as distâncias entre pontos específicos, baseando-se pelos olhos, boca e nariz. Inicialmente, o reconhecimento era pouco confiável, com alto índice de falsos positivos e baixa precisão em diversos ambientes, além de ser suscetível ao uso de artefatos para “enganar” o software, como uma simples fotografia.

O reconhecimento facial se sobressai às demais tecnologias biométricas pois, além de possibilitar a validação para liberação de acesso, pode ser utilizado para mapear a localização das pessoas através das câmeras de segurança, podendo inclusive ser utilizada em áreas amplas com grande fluxo de pessoas e ainda compartilhar as informações entre empresas e órgãos de segurança, podendo mapear pessoas potencialmente perigosas em meio à multidão, como sugere nosso texto: Como a gestão de Acesso e Segurança colaborativa poderá ajudar na Segurança Pública?


Como sugerido, o melhor cenário para controlar o acesso em um nível adequado é a combinação de tecnologias e políticas de segurança.

Origem: Revista Digital Security

Marcelo Peres

mpperes@guiadocftv.com.br

Guia do CFTV

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