Roubo de imagens de circuito interno exige atenção das empresas

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O mercado de segurança eletrônica no Brasil está em forte expansão. Em 2001, o número de câmeras instaladas no Brasil não passava de 150 mil. Hoje, já são mais de 1,3 milhão em empresas e residências de todo o País, segundo dados da Abese (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança).

Somente no ano passado, o setor faturou aproximadamente US$ 1,5 bilhão, e o crescimento previsto para 2010 é de 20%. Nos próximos três anos, a expectativa é de um aumento de 70% no Rio de Janeiro, especialmente em função dos eventos esportivos de 2014 e 2016.

Mas essas empresas e residências com câmeras instaladas nem sempre conseguem identificar suspeitos por um motivo simples: os assaltantes também roubam as imagens. Os exemplos surgem nos noticiários com uma freqüência cada vez maior. Neste mês de outubro, uma quadrilha formada por 30 homens invadiu uma transportadora em Cajamar, na Grande São Paulo.

Além de levar mercadorias, eles também levaram os computadores que continham as imagens. Isso pode ocorrer porque a segurança eletrônica vem acompanhada de vários dispositivos: câmeras, sistemas de monitoramento e de gravações, backup, fitas, etc, que estão mais modernos e acessíveis. Porém, eles continuam sendo utilizados de forma equivocada. Em caso de invasão ou assalto, as imagens geradas pelas câmeras ficam armazenadas em fitas que são guardadas no próprio empreendimento.

Dessa forma, o ladrão também leva embora as fitas com as imagens gravadas, impedindo reconhecimento posterior.

 A solução vem da nuvem

Uma saída para esse problema é implantar um sistema de backup remoto das imagens, preservando as informações em outro local. Isso garante que, havendo uma invasão, as pessoas tenham acesso às imagens gravadas e façam o reconhecimento dos suspeitos. Existem empresas que prestam serviço de backup remoto usando a tecnologia de cloud computing (baseado nas nuvens). Por meio de uma conexão com a internet, as câmeras de CFTV – Circuito Fechado de Televisão – enviam imagens para os servidores dessas empresas, que se encarregam de preservá-las e armazená-las – longe dos prédios e condomínios monitorados. De nada adianta o uso de ferramentas avançadas de monitoramento e câmeras de vigilância sem se preocupar com o problema de armazenamento das imagens em fitas.

 
 
Origem: Portal IDG Now
 
Engº Marcelo Peres
mpperes@guiadocftv.com.br
Editor do Guia do CFTV

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Eng° Marcelo Peres

Eng° Eletricista Enfase em Eletrônica e TI, Técnico em Eletrônica, Consultor de Tecnologia, Projetista, Supervisor Técnico, Instrutor e Palestrante de Sistemas de Segurança, Segurança, TI, Sem Fio, Usuário Linux.

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