Em um mundo de máscaras, desbloqueio por biometria facial vira problema

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Em um mundo de máscaras, desbloqueio por biometria facial vira problema

Além do impacto negativo nas vendas, as fabricantes de smartphones se depararam com mais uma surpresa por consequência pandemia do novo coronavírus: sistemas de desbloqueio por biometria despreparados para reconhecer a versão mascarada de seus usuários. Tudo bem, Samsung, Motorola, Huawei, Xiaomi e LG mantiveram o bom e velho sensor de digital em seus celulares mais modernos. Isso significa que os donos destes aparelhos não terão a mesma dor de cabeça de quem comprou um iPhone de última geração nos últimos três anos.

Afinal, desde o iPhone X, a Apple aposentou o desbloqueio por digital, chamado de Touch ID, em prol do Face ID. É com o rosto que você destrava a tela do celular, visualiza notificações com conteúdo oculto na tela bloqueada ou autoriza pagamentos feitos por meio do Apple Pay. O sistema é rápido e eficiente, com bom funcionamento até em situações de pouca luz, levando vantagem em relação à biometria por reconhecimento facial de smartphones concorrentes. Porém, em um mundo onde usar máscaras que cobrem metade do rosto virou recomendação ou até obrigação, toda intuitividade e agilidade proporcionada pelo Face ID foi inutilizada.

Há até orientações (não oficiais) de como fazer com que o iPhone te reconheça mesmo quando você está de máscara, mas, ao testá-las, não obtivemos sucesso. Quando o recurso não funciona, o celular coloca passos a mais para que você insira sua senha e consiga acessar o que quer. Se isso ocorre uma vez, não é um problema. Porém, como a falha vira a regra quando o usuário está de máscara, o processo mostra sua fraqueza. Pense: quantas vezes por dia você tira o celular do bolso e o desbloqueia? Seguindo as recomendações de distanciamento social e quase não saindo de casa, minha média é 84 vezes. O número era maior quando imperava a normalidade, com viagens de transporte público, idas a mercados, shoppings e parques.

Considere que essas mais de 80 mexidas no celular resultam em um reconhecimento biométrico em falso, solicitando sua senha. São minutos a mais do seu dia gastos com um procedimento que tinha virado coisa do passado, substituído pela conveniência do Face ID — ou o equivalente em celulares que não sejam da Apple. Mudanças e soluções A Apple está ciente do problema, tanto que trabalha em uma otimização do processo de introdução de senha. Segundo notou o blogueiro Guilherme Rambo, a terceira versão beta do iOS 13.5 faz com que o iPhone identifique quem pega o celular de máscara e já abre a tela para inserção da senha, sem pedir que você deslize para cima.

origem: Portal da Segurança

 Sirlei Madruga de Oliveira

 Editora do Guia do CFTV

 sirlei@guiadocftv.com.br

 


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Sirlei Madruga

Sirlei Maria Guia do CFTV

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