Segurança privada não é a solução definitiva contra os crimes

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Para o vice-presidente da SIESE/RN, segurança privada é uma ferramenta auxiliar do poder público e não seu substituto.

Os crescentes índices de violência do estado e as limitações impostas ao seu aparato de segurança se não são os maiores, com certeza são dois dos principais fatores que vêm estimulando a contratação de empresas de segurança privada. Hoje, é comum a presença de vigilantes, armados ou não, na frente de prédios e escritórios controlando o acesso de visitantes. Câmeras de monitoramento, sensores de movimento e cercas elétricas em residências. Para a maioria das pessoas, segurança nunca é demais.

Porém, para o Vice-presidente do Sindicado das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança do Rio Grande do Norte (SIESE/RN), Robson Fontes, a contratação de uma empresa de segurança privada não substitui o trabalho das polícias. Para ele, a empresa tem um papel fundamental de reforçar este trabalho, por exercer um forte poder de intimidação e inibição de agentes agressores. “A segurança privada é uma ferramenta auxiliar do poder público, não seu substituto”, pontuou.

Ele explica que as empresas de segurança privada exercem suas atividades através da análise de risco e na elaboração de projetos de segurança que visam evitar ou minimizar as perdas patrimoniais. E ressalta que caso o sistema não funcione, as polícias Civil, Militar ou Federal são informadas para que realizem diligências no sentido de punir os responsáveis e recuperar os objetos roubados.

Fontes ainda comenta que a sensação de segurança vivida nos condomínios e residenciais realmente é maior, em virtude de uma integração da segurança física e eletrônica que é contratada pelos administradores. Porém adverte que contratar uma empresa de segurança privada não é a solução definitiva para se evitar perdas, furtos e roubos. Ainda de acordo com ele, os procedimentos e normas de segurança devem ser seguidos por todos, desde aqueles que efetivamente provêm a segurança aos funcionários e proprietários dos imóveis.

Um caso recente, que ilustra bem essa preocupação de Fontes, ocorreu no final de julho deste ano, quando a ex-esposa de um deputado federal, que mora em um condomínio de luxo na zona Sul de Natal, teve sua residência invadida por assaltantes, Após burlarem todo o sistema de segurança do condomínio, o bando levou uma grande quantia de dinheiro e jóias da vítima e saiu do condomínio, fugindo no veículo dela, como se fossem visitantes.

Porém o tema “Segurança” não pode ser tratado apenas sob a ótica do investimento público em policiamento ou privado em equipamentos eletrônicos, mas como algo de responsabilidade de todo cidadão. Uma rua sem iluminação pode contribuir para o aumento de crimes naquele local, um funcionário desatento que deixa a porta de casa aberta enquanto varre a calçada contribui para a insegurança daquela família.

Os cuidados com a segurança pessoal ou patrimonial nunca são excessivos, principalmente quando o aparato do Estado é insuficiente para proteger o cidadão, e ele nunca deixará de ser, porque a população cresce, as cidades se desenvolvem e com elas, infelizmente, a criminalidade aumenta.

 
(Portal No Minuto/RN – 02/09/2011) 
 
 
Origem: Clipping ABESE
 
 
Engº Marcelo Peres
mpperes@guiadocftv.com.br
Editor do Guia do CFTV

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Eng° Marcelo Peres

Eng° Eletricista Enfase em Eletrônica e TI, Técnico em Eletrônica, Consultor de Tecnologia, Projetista, Supervisor Técnico, Instrutor e Palestrante de Sistemas de Segurança, Segurança, TI, Sem Fio, Usuário Linux.

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