Câmeras de segurança com Inteligência Artificial chegam às lojas no Japão e reduzem os furtos em 40%

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A inteligência artificial continua firme infiltrando-se em nossas vidas diárias. Agora, a AI (Artificial Intelligence) está encarregada de combater um crime tão antigo quanto o próprio comércio: o furto em lojas.

Um estudo recente, da gigante das telecomunicações NTT, descobriu que as empresas japonesas perdem cerca de 400 bilhões de ienes (cerca de US$ 3,7 bilhões) por ano por conta de furtos. Nenhuma loja está imune a esse tipo de roubo, e a tecnologia ainda precisa encontrar uma solução eficiente para combatê-lo de fato.

Por isso, a NTT e a empresa de tecnologia Earth Eyes juntaram-se para criar o AI Guardman (“guardman” é a palavra conhecida entre os japoneses para se referirem a “segurança”). A solução é um novo tipo de câmera de segurança, que conta com o apoio de um sistema de inteligência artificial. Ela pode detectar comportamentos atribuídos aos ladrões de lojas.

Como funciona

O modo como a câmera funciona é simples. Ela observa o interior da loja e identifica todos os humanos que estão dentro caminhando. E a AI Guardman está preparada para identificar as diferentes técnicas mais usadas pelos ladrões de lojas. Tais como, procurar por pontos cegos ou verificar constantemente o seu entorno.

Se um comprador demonstrar movimentos ou posturas típicas de um ladrão, um alerta é enviado ao smartphone do funcionário. Informando a localização e a foto do suspeito.

Então, o funcionário vai até a pessoa e pergunta: “Bom dia! Posso ajudá-lo em a encontrar o que procura?”. Portanto, a abordagem amigável é eficaz o suficiente para afastar as possíveis intenções de furto.

Depois, usando o smartphone, o atendente registra a abordagem ao suspeito. E os resultados são compartilhados com a loja e com o sistema AI Guardman, para melhorar o nível de segurança.

A câmera, que tem um alcance de 13 metros e abrange uma faixa de 144 graus, custa 238.000 ienes (cerca de US$ 2.200), e uma taxa mensal de 4.500 ienes (US$ 41) por câmera, para uso dos dados em nuvem.

Origem: Revista Segurança Eletrônica

Marcelo Peres

mpperes@guiadocftv.com.br

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