Cascavel insiste em ter os R$ 4 milhões para câmeras
A
Prefeitura de Cascavel enviou no início da semana à Câmara
de Vereadores um novo anteprojeto pedindo remanejamento mais R$ 2 milhões
provenientes do superávit da iluminação pública
para instalação do sistema de monitoramento por meio de
câmeras de segurança em logradouros, praças e escolas
públicas.
Anexada à justificativa do anteprojeto, o Executivo enviou um estudo
técnico e um projeto de monitoramento urbano por CFTV (Circuito
Fechado de Televisão), feito por uma empresa especializada de Cascavel.
Com a nova proposta, o governo pretende recuperar os valores iniciais
que eram de R$ 4 milhões.
O anteprojeto foi votado em abril, porém recebeu uma emenda de
autoria do vereador Leonardo Mion (PSDB) reduzindo o valor pela metade.
Na justificativa, a prefeitura expõe que o novo remanejamento é
motivado pelo acréscimo do número de equipamentos solicitados,
de 60 para 120.
Segundo o secretário de Obras de Cascavel, Luis Lima, o governo
fez um levantamento da real necessidade do Município. “Foi
feito um novo levantamento para contemplar toda a necessidade da cidade,
não somente o projeto que foi feito pela Policia Militar”.
De acordo com Lima, todo o estudo foi enviado para os vereadores para
que não haja nenhuma dúvida. “Dessa vez não
acredito que haverá tanta discussão como da vez anterior,
pois os vereadores estarão embasados de dados técnicos e
da necessidade. No começo os vereadores achavam que era simplesmente
comprar câmeras. Acho que eles vão se conscientizar disso”,
disse.
Questionado sobre os valores, Luis Lima disse que o Município está
buscando o que há de melhor no setor. “É um equipamento
de primeira linha, queremos montar uma central capacitada. Não
será algo ultrapassado de fibra ótica. Será um sistema
para 10, 15 anos”.
Segundo Lima, o projeto prevê que a central funcione dentro do Corpo
de Bombeiros. “È algo fácil de manusear, serão
necessárias duas pessoas de cada contingente, da PM e dos Bombeiros”.
Ainda sobre os valores, o secretário informou que o novo pedido,
que aumentará para R$ 4 milhões, não significa que
toda a quantia será utilizada. “Esse dinheiro estará
disponível, não significa que tudo será gasto”,
disse, lembrando que o Executivo fará um pregão presencial
às empresas interessadas.
O presidente do Legislativo, Julio César Leme da Silva (PMDB),
disse que o anteprojeto será colocado em pauta no próximo
período de sessões. “Vou colocar imediatamente, pois
essa questão já foi bastante discutida”.
Sobre o novo pedido, o vereador afirmou que caberá a Câmara
analisar as verdadeiras necessidades. “Os vereadores ainda não
analisaram o projeto técnico. Ninguém aqui é contra
a instalação, o que temos que fazer é procurar usar
o mínimo de recurso público para atender com máximo
de eficiência”, concluiu.
Origem: http://www.jhoje.com.br/
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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