Tecnologia usada pelo Exército deve auxiliar na detecção de pessoas com COVID-19

Listen to this article

Tecnologia usada pelo Exército deve auxiliar na detecção de pessoas com COVID-19

Uma das maneiras mais eficientes de se combater a disseminação do novo coronavírus (SARS-CoV-2) é a rápida identificação dos contaminados, já que mesmo casos assintomáticos podem transmitir o vírus.  Para isso, um monóculo portátil com visor térmico foi desenvolvido para o combate da COVID-19, além de um sistema que capta diferentes comprimentos de onda, usado normalmente por motoristas de veículos blindados do Exército.

No combate à pandemia, a invenção deve auxiliar na rápida identificação de pessoas com febre, em locais com grande circulação e  aglomeração, lembrando que a elevada temperatura corporal é um dos principais sintomas do novo coronavírus. Até o momento, comercializadas de forma individual para fins militares pela empresa Opto Space & Defense, as tecnologias são adaptadas para o combate da COVID-19 através de um projeto apoiado pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE).

Segundo estimativas da empresa, o protótipo do visor térmico deve estar pronto até junho, e a tecnologia final, disponível após poucos meses. “A proposta é desenvolver um sistema inteligente de imageamento nos espectros visível e termal que processe dados relativos à identificação de pessoas com febre em locais onde há aglomeração, como empresas, escolas, academias e shoppings”, explica Raphael Pereira Moreno, pesquisador responsável pelo projeto, para a Agência FAPESP.

Como funciona?

De acordo com o pesquisador Moreno, esse sistema para medição de febre será composto, principalmente, por uma câmera termal, que fará a varredura por pessoas a uma distância de até 12 metros. Nessa distância, o sistema pode localizar pontos específicos para a medição da temperatura, como a região dos olhos e das bochechas. Assim, um programa embarcado processará, instantaneamente, as informações.

Caso identifique alguém em estado febril, o sistema deve emitir um alerta para os operadores de segurança, que poderá ser sonoro ou luminoso. Os rostos das pessoas em estado febril identificadas pelo sistema poderão ser consultados pelos operadores de segurança em um monitor convencional.

origem: Canaltch

 Sirlei Madruga de Oliveira

 Editora do Guia do CFTV

 sirlei@guiadocftv.com.br

 


Avalie esta notícia, mande seus comentários e sugestões. Encontrou alguma informação incorreta ou algum erro no texto?

Importante:

Todos os Conteúdos divulgados decorrem de informações provenientes das fontes aqui indicadas, jamais caberá ao Guia do CFTV qualquer responsabilidade pelo seu conteúdo, veracidade e exatidão. Tudo que é divulgado é de exclusiva responsabilidade do autor e ou fonte redatora.’

Sirlei Madruga

Sirlei Maria Guia do CFTV

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.