Na Bahia, setor de segurança deve apresentar crescimento de até 50%

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Consequência direta da falta de percepção de segurança, condomínios residenciais e empresas têm investidos pesado em dispositivos de segurança individuais e coletivos

Em condomínios residenciais da orla, em Stella Maris e Praias do Flamengo, moradores e visitantes convivem com o monitoramento de câmeras, cercas elétricas e alarmes de barreiras acionados a laser, que detectam a presença de qualquer pessoa ou veículo que não esteja devidamente credenciado.

Consequência direta da falta de percepção de segurança, condomínios residenciais e empresas têm investidos pesado em dispositivos de segurança individuais e coletivos. Em seis meses deste ano, as empresas do setor admitem um volume de encomenda superior de até 50%  em relação a igual período do ano passado. Os investimentos podem chegar a até R$70 mil reais, que incluem câmaras automatizadas com giro de 360º e sala de monitoramento com acionamento interligado à empresa de segurança.

Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), diz que nos últimos cinco anos, o segmento de sistemas eletrônicos de segurança registrou uma média de crescimento de 10% ao ano, alcançando um faturamento de R$ 5,1 bilhões em 2014. A expectativa para este ano se mantém a mesma (10%), devendo atingir R$ 5,6 bilhões. Essa expectativa é justificada pela ampliação constante do uso das tecnologias, demanda crescente dos órgãos públicos de, aumento do consumo pelo segmento residencial, investimentos em segurança preventiva e atualização dos sistemas já instalados.

Ainda segundo a Abese, a Região Nordeste, em 2014, foi responsável por 17% do faturamento do segmento no país. Quanto à utilização de tecnologias, as mais utilizadas são atualmente as câmeras (46%), seguidas dos alarmes (23%), controles de acesso (23%) e detecção e combate a incêndios (8%). Os tipos de tecnologia mais empregados no país são as câmaras de segurança que respondem por 46%, seguidos pelos sistemas de alarmes, 23%, e de controle de acesso, também 23%. E, por último, os de detecção e combate a incêndio, 8%. Estimativas da Abese apontam que 85% dos que buscam sistemas eletrônicos de segurança são da iniciativa privada. 

A Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese) diz que é importante o cliente seguir algumas recomendações na hora de contratar uma empresa de segurança.  A principal dela é que se deve procurar uma empresa idônea, legalmente constituída, que garanta a procedência dos equipamentos e acessórios utilizados para instalação do sistema e, principalmente, que assuma compromisso pós-venda, firmado em contrato com o cliente.

Condomínios

As normas de segurança a serem adotadas devem ser decididas em assembléia de condôminos, com ampla difusão para todos os moradores do prédio, sob pena de perderem a eficiência:

– É importantíssimo um sistema de segurança com iluminação em todas as entradas, iluminação e instalação   de câmeras  nos principais pontos sensíveis do condomínio e alarmes com centrais de monitoramento. 

– O acesso de estranhos deve ser precedido das cautelas disponíveis (Identificação de todas pessoas; Confirmação e identificação visual de visitas antes de sua efetiva entrada, área de recebimento de materiais que impeçam o contato e a entrada de estranhos.
– As entradas – social, de serviço e garagem, devem ser suficientemente iluminadas, evitando objetos (obras de arte, decoração, jardinagem) que obstruam ampla visão do local à distância.

– Os acessos aos apartamentos devem ser dotados de boa iluminação, controlada do interior da residência. As portas devem ser sólidas e dotadas de “olhos mágicos” ou outros dispositivos que permitam a observação da área externa.

– O interfone é fundamental para a comunicação de situações de emergência (presença de suspeitos ou de indivíduos indesejáveis em seu “hall” de entrada)

– Alerte o porteiro para somente abrir o portão após identificar o visitante e, se necessário, falar com ele pelo interfone de dentro da cabine da portaria. Avisar ao morador sobre a conveniência da entrada ou não da pessoa. Caso o morador tenha alguma dúvida sobre a visita, peça a ele que desça à portaria para esclarecimento.

– Quando o morador estiver entrando ou saindo do edifício, somente abrir o portão após verificar se não há pessoas suspeitas nas proximidades. A entrada de veículos deve ser precedida de identificação e anotação da placa em caderno próprio. Como sugestão, poderá ser feito um sistema de identificação através de adesivo fluorescente a ser colado no vidro do veículo.

– A entrada de funcionários de prestadoras de serviços, como operadoras de telefonia, concessionárias de energia, correios etc, deve ser precedida de identificação e anotação da carteira de identidade e funcional do técnico ou operário. Antes de permitir a entrada, o morador deverá ser consultado sobre a visita e o atendimento. Este funcionário deverá, sempre que possível, ser acompanhado por empregado do condomínio até a residência solicitada.

origem: http://www.tribunadabahia.com.br/2015/09/02/na-bahia-setor-de-seguranca-deve-apresentar-crescimento-de-ate-50

Sirlei Madruga de Oliveira

sirlei@guiadocftv.com.br

Editora do Guia do CFTV

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