Arte vigiada

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Centro Cultural Daud Jorge Simão, em Rio Preto, ganha sistema de monitoramento eletrônico para reforçar a segurança de obras de arte.

O roubo das telas “Lavrador de Café” (1939), de Cândido Portinari, e “Retrato de Suzanne Bloch” (1904), de Pablo Picasso, do acervo do Masp (Museu de Arte de São Paulo) no ano passado, trouxe à tona um assunto adormecido: a arte como objeto de valor de mercado.

Graças às câmeras do circuito, a polícia identificou os assaltantes e recuperou as pinturas, com valor estimado em aproximadamente de US$ 55 milhões.

Para evitar problemas semelhantes, a Secretaria de Cultura de Rio Preto finaliza a instalação de um sistema de monitoramento eletrônico no segundo piso do Centro Cultural Daud Jorge Simão para proteger mais de 280 obras de arte.

De acordo com o curador do MAP (Museu de Arte Primitivista), Alaor Ignácio, 16 câmeras de alta definição controlam 24 horas por dia o acervo de José Antônio da Silva – cuja obra mais antiga é “Queimada”, de 1948 – além dos objetos pessoais das sala Cascatinha e Inhana, das telas de Cláudio Malagoli e das peças da pinacoteca.

“Investimos cerca de R$ 6 mil no projeto”, diz.

Ele explica ainda que será possível acompanhar a movimentação pela internet.

Pinacoteca
Atualmente, a pinacoteca conta com cerca de 120 obras, 43 delas “novas”.

Segundo Alaor, essas peças pertenciam à prefeitura e estavam em um depósito por falta de cadastro, desde a década de 1970.

Há dois anos, o artista plástico e diretor do Teatro Nelson Castro, Carlos Eduardo Bachi, trabalha na catalogação do material, que inclui quadros de Waldomiro de Deus, dos rio-pretenses Marco Basílio e Edgard D’ Oliveira, entre outros.

Arte popular
No próximo sábado, seis telas originais do artista naïf José Antônio da Silva – “Lavoura de Algodão”, “Chegada do Primeiro Trem”, “Primeira Cadeia”, “O Cristo da Maceno”, “Boiada Cruzando por Rio Preto” e “A Tempestade e o Carreiro” – serão exibidas na escola municipal Darcy Robeiro, no Santo Antônio.

O projeto Passeio Primitivo, é realizado pela Rede Social Rio Preto, com o apoio do Senac, do governo municipal e da associação de moradores do bairro.

Até o dia 10 de maio, qualquer pessoa pode se inscrever no concurso “Como José Antônio veria o Santo Antônio: o meu bairro como eu vejo”.

“As pessoas deverão desenhar o lugar em que vivem inspiradas na arte naïf. Todas as técnicas são permitidas”, diz Alaor.

Os desenhos serão expostos de 20 a 27 de maio, no mesmo local.

Origem: Agência BOM DIA – http://www.bomdiariopreto.com.br

Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV

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Eng° Marcelo Peres

Eng° Eletricista Enfase em Eletrônica e TI, Técnico em Eletrônica, Consultor de Tecnologia, Projetista, Supervisor Técnico, Instrutor e Palestrante de Sistemas de Segurança, Segurança, TI, Sem Fio, Usuário Linux.

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