Moldando o futuro da segurança no varejo: habilidades essenciais para uma força de trabalho orientada por IA

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À medida que o setor de varejo adota o mundo inovador da inteligência artificial (IA) e do aprendizado de máquina, as equipes de segurança encarregadas de proteger esses negócios estão passando por uma transformação significativa em suas funções e responsabilidades.

Os métodos de segurança convencionais estão dando lugar a técnicas mais avançadas tecnologicamente, baseadas em dados, que detectam e mitigam ameaças de forma proativa. Em uma entrevista recente ao asmag.com, Amol Kulkarni, cofundador e vice-presidente da Dragonfruit AI, destacou como esse desenvolvimento está movendo a segurança de uma abordagem “reativa para proativa”. Essa mudança destaca a crescente demanda por novas habilidades nas equipes de segurança de varejo.

A transição da segurança reativa para a proativa

Tradicionalmente, a segurança do varejo era amplamente reativa, focada principalmente em responder a incidentes após sua ocorrência. Essa abordagem exigia habilidades especificamente voltadas para gerenciamento de incidentes, geração de relatórios e recuperação de ativos.

No entanto, o advento das tecnologias de IA e aprendizado de máquina permite que as equipes de segurança antecipem e evitem incidentes antes que eles ocorram. Essa mudança significativa traz implicações substanciais para o treinamento da força de trabalho e o desenvolvimento de habilidades nas equipes de segurança de varejo.

“A transição de uma abordagem mais reativa para uma proativa é profunda, com implicações substanciais para o treinamento da força de trabalho e os conjuntos de habilidades necessários nas equipes de segurança de varejo”, explicou Kulkarni. “No passado, a segurança de varejo respondia principalmente a incidentes pós-ocorrência, exigindo habilidades focadas no gerenciamento de incidentes, geração de relatórios e recuperação de ativos.”

Perspicácia técnica e compreensão da IA

Nesta era dominada pela IA, é crucial que as equipes de segurança de varejo sejam tecnologicamente adeptas. Kulkarni aponta que “as equipes de segurança do futuro precisarão entender e aplicar tecnologias avançadas, como ferramentas de IA e ML”.

Compreender essas tecnologias e implementá-las em protocolos de segurança e detecção de ameaças é vital para os profissionais de segurança de varejo de hoje. Segundo Kulkarni, esse maior envolvimento da tecnologia terá até um impacto positivo na descoberta de novos talentos.

“Vejo isso como uma grande oportunidade de inovação neste setor”, disse Kulkarni. “Por exemplo, usar tecnologia avançada para impactar diretamente os resultados financeiros de uma organização e proporcionar uma melhor experiência ao cliente tem um certo charme. Isso provavelmente atrairá pessoas que tradicionalmente não são atraídas para esse campo. A segurança do varejo normalmente tem uma imagem clichê e estereotipada na mente do público, mas isso deve mudar com a adoção dessas tecnologias críticas”.

Habilidades de pensamento analítico e crítico

Embora a IA e o aprendizado de máquina possam destacar riscos potenciais, a intervenção humana é necessária para compreender e analisar essas ameaças dentro do contexto. Kulkarni enfatizou esse ponto, sugerindo que o pessoal de segurança deve desenvolver “pensamento crítico avançado e habilidades analíticas, bem como consciência situacional”.

A equipe deve ser hábil em interpretar padrões comportamentais, reconhecer ameaças potenciais e determinar a ação apropriada com base nos dados fornecidos pelos sistemas de IA.

“O pessoal de segurança exigirá pensamento crítico aprimorado, habilidades analíticas e consciência situacional”, afirmou Kulkarni. “Eles precisam entender padrões de comportamento, identificar ameaças potenciais e tomar decisões informadas para mitigar esses riscos.”

Habilidades interpessoais e de colaboração

À medida que a IA se torna parte integrante das operações de segurança, a equipe de segurança do varejo deve trabalhar em estreita colaboração com TI e outros departamentos.

“A integração de tecnologia avançada nas operações de segurança exigirá uma interação aprimorada com TI e outras equipes”, afirmou Kulkarni. “Isso requer um ambiente mais colaborativo, com maior ênfase nas habilidades interpessoais e no trabalho em equipe entre o pessoal de segurança.”

Isso significa que é de vital importância não apenas identificar e contratar o talento certo com a mentalidade apropriada, mas também criar programas de treinamento que promovam e aprimorem essas habilidades técnicas e não técnicas.

Aprendizagem contínua e adaptabilidade

O cenário em rápida mudança da IA ​​exige aprendizado contínuo e adaptabilidade do pessoal de segurança. Eles devem ser receptivos a novas estratégias, tecnologias e metodologias para garantir a segurança no ambiente de varejo.

Kulkarni enfatizou isso afirmando que é “crucialmente importante não apenas identificar e contratar o talento certo com a mentalidade adequada, mas também projetar programas de treinamento que alimentem e aprimorem essas habilidades técnicas e não técnicas”.

Conclusão

Resumindo, a ascensão da IA ​​no setor de varejo não é uma ameaça aos empregos de segurança no varejo; em vez disso, apresenta uma oportunidade para que essas funções evoluam e se tornem ainda mais essenciais. Kulkarni está otimista de que essa mudança possa atrair indivíduos que tradicionalmente não consideram esse campo.

À medida que o setor muda de medidas de segurança reativas para proativas, a equipe de segurança do varejo deve aumentar suas capacidades técnicas, proezas analíticas e habilidades interpessoais. Por meio de aprendizado e adaptabilidade contínuos, esses profissionais podem ficar à frente, garantindo a segurança do setor de varejo em uma era impulsionada pela IA.

 

 

 

 

 

 

 

João Marcelo de Assis Peres

joao.marcelo@guiadocftv.com.br

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