Senha gráfica é milhares de vezes mais segura
A disseminação de dispositivos portáteis, como os iPhones, Blackberries e Smartphones, está colocando um novo desafio para os sistemas de segurança. Para tirar todo o proveito de seus aparelhos, seus donos querem utilizá-los em todo lugar, na rua, no metrô, na sala de espera do médico ou mesmo na sala do cafezinho da empresa.
O problema é que esses ambientes estão sempre repletos de pessoas. E, entre elas, há sempre a possibilidade de existir algum bisbilhoteiro querendo descobrir sua senha.
Senha gráfica
Agora, pesquisadores da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, criaram um novo sistema de segurança que promete resolver esse problema. Ao invés de usar letras e números para as senhas, o novo programa utiliza desenhos. Os testes mostram que a senha gráfica é milhares de vezes mais segura do que as senhas tradicionais, além de serem mais fáceis de serem lembradas.
“Muitas pessoas acham difícil lembrar as senhas, por isso escolhem palavras que são fáceis de se lembrar, ficando mais suscetíveis à ação dos hackers,” diz o cientista da computação, Jeff Yan, que coordenou o trabalho.
Desenhe sua senha
O novo sistema de segurança, batizado de Desenhe um Segredo, permite que o usuário desenhe sua senha na forma de uma imagem, criada à mão livre sobre um fundo reticulado.
O programa armazena o desenho na forma de uma seqüência ordenada de células, cada célula correspondendo a um quadrado do reticulado. Além da imagem propriamente dita, o programa guarda também quantas vezes a caneta é levantada.
Imagem de background
Os pesquisadores descobriram que a colocação de uma imagem de background por trás do quadriculado não apenas facilita a lembrança da senha, mas também faz com que os usuários desenhem senhas menos previsíveis, maiores e mais complexas – logo, muito mais seguras.
Por exemplo, se a pessoa escolhe a imagem de uma flor para background e desenha como senha uma borboleta sobre a flor, o que ele deverá se lembrar é onde começa e onde termina o desenho, que deverá estar contido na mesma porção do quadriculado – afinal, é virtualmente impossível fazer dois desenhos à mão livre exatamente iguais.
Origem: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010150071105
Marcelo Peres
Editor do Guia do CFTV
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